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Relatório Figueiredo: atrocidades contra povos indígenas em tempos ditatoriais.

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A publicação deste livro é um marco na crítica ao tratamento inaceitável que os povos indígenas vêm recebendo do Estado brasileiro ao longo da história. Os textos têm como referência as atrocidades relatadas no Relatório Figueiredo, resultado das investigações levadas a efeito pela Comissão de Inquérito instaurada em 1967 pelo Ministro do Interior General Afonso Augusto de Albuquerque Lima e dirigida pelo então Procurador do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), Jáder de Figueiredo Correia, para apurar as denúncias de irregularidades cometidas por funcionários do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), instituição estatal que executou a política indigenista brasileira no período de 1910 a 1967. Contra todo o contexto que envolvia a ditadura militar, o relatório narra as diversas atrocidades que, em nome do Estado brasileiro, se praticava, em uma descrição que envolve genocídio, exploração e trabalho escravo: massacres e ações de extermínio; deslocamentos forçados e usurpação de seus territórios; abusos sexuais às mulheres; e imposição de práticas assimilacionistas, procurando impedir sua reprodução cultural.