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Raio X do ouro: mais de 200 toneladas podem ser ilegais.

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O estudo revela que 229 toneladas de ouro com indícios de ilegalidade foram comercializadas no Brasil entre 2015 e 2020. O montante representa praticamente metade da produção nacional. Além disso, o estudo mostra que 1/3 desse ouro foi comercializado por apenas 5 DTVMs (Distri­buidoras de Títulos e Valores Mobiliários) que compram de garimpos na Amazônia. Empresas do setor financeiro, autorizadas a funcionar pelo Banco Central, as DTVMs são as únicas que podem comprar o ouro dos garimpos e, portanto, deveriam ser as principais interessadas em garantir a procedência do metal. O estudo traz, ainda, um conjunto de medidas que poderiam ser adotadas pelos principais atores envolvidos na cadeia do ouro para assegurar que a extração está sendo feita de acordo com critérios básicos de proteção ao ambiente e à população – sem adentrar Terras Indígenas e Unidades de Conservação onde a mineração não é permitida, por exemplo.