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70 agentes ambientais voluntários são capacitados no Alto Solimões

D24AM - http://noticias.d24am.com
18 de Nov de 2011

O Programa de Desenvolvimento Regional do Estado do Amazonas para o Zona Franca Verde (Proderam) vem executando uma série de ações voltadas à proteção da biodiversidade, com projetos que têm objetivo de preservar e agregar valor às cadeias produtivas dos recursos naturais locais.

O Proderam é um programa de Governo, implementado pela Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), no Alto Solimões, que desenvolve projetos nas áreas de saúde, saneamento e meio ambiente, com vistas à melhoria da qualidade de vida na região.

Como exemplo das ações está o Subprojeto de Desenvolvimento Sustentável Manejo de Lagos, executado desde 2009, nos municípios de Jutaí, Fonte Boa, Tonantins e São Paulo de Olivença, no Alto Solimões, envolvendo cerca de 150 pescadores, indígenas e não indígenas.

No período de 22 a 26 de novembro e 26 a 02 de dezembro, esses pescadores que já realizam o manejo do recurso pesqueiro com ênfase no Pirarucu e Tambaqui, irão participar do Programa Agente Ambiental Voluntário, promovido pelo Centro Estadual de Unidade de Conservação (CEUC) da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS). No total, serão cerca de 70 pescadores.

De acordo com a técnica do Proderam, Cira Senna, a oficina de capacitação dos Agentes Ambientais Voluntários (AVV's) irá trabalhar conceitos básicos de ecologia e meio ambiente; fauna e flora; pesca; tráfico de animais silvestres; educação ambiental; posturas e abordagens a pescadores de outras regiões, não capacitados para o manejo e a Legislação Ambiental. "Este último módulo será ministrado, preferencialmente, por um agente do órgão credenciador, no caso o SDS/CEUC. Os temas dos vários módulos devem ser flexíveis admitindo temas específicos, conforme peculiaridades de cada região", completou.

Para Marcio Bentes Lima, técnico do Departamento de Proteção e Vigilância do CEUC, o Programa AAV vem para ajudar a construir estratégias comunitárias e institucionais de proteção dos lagos manejados, principalmente legitimando a prática dos mutirões de vigilância comunitários, realizados ao longo de gerações na Amazônia.

Márcio Bentes destaca que essa estratégia é necessária para impedir as invasões nos lagos por pescadores profissionais de outras localidades que se aproveitam do trabalho de manejo para ter acesso ao peixe de maneira fácil e usando muitas vezes apetrechos e técnicas de pesca irregulares, assim configurando crime ambiental.

Durante oficina de capacitação, os AAV's elaborarão uma agenda de atividades com ações de educação que deverão desenvolver, junto às suas respectivas comunidades, por um período de 90 dias.

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