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Avoiding amazonian catastrophes: prospects for conservation in the 21st century.

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Segundo o estudo, a Amazônia pode estar a menos de 30 anos de um colapso catastrófico que a transformaria em uma savana seca, liberando enormes quantidades de carbono durante o processo, com consequências indiretas para os padrões climáticos em todo o continente sul-americano e no mundo. O estudo combinou projeções de expansão agrícola publicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela FAO, juntamente com os planos para o desenvolvimento industrial e de infraestrutura da região, para estimar a área total da bacia amazônica que poderá ser desmatada até 2050. A conclusão foi que a expansão agrícola e o desenvolvimento da infraestrutura nos próximos 30 anos poderão colocar a floresta amazônica mais próxima da possibilidade de savanização. Segundo o estudo, as comunidades indígenas têm um papel crucial a desempenhar na conservação da floresta. Os Munduruku, na Bacia do Tapajós, por exemplo, reverteram com sucesso os planos do governo para a construção de uma enorme hidrelétrica no Pará.