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Além da floresta: crimes socioambientais nas periferias.

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O trabalho mostra que, nos últimos anos, viveu-se uma configuração complexa de faccionalização das áreas rurais, incluindo quilombos e terras indígenas. As novas dinâmicas ocorrem especialmente em estados do Norte e do Nordeste: populações expulsas de áreas rurais migram para pequenas cidades próximas criando as “periferias rurais”. Além disso, regiões da floresta amazônica passaram a ser dominadas por  facções de drogas famosas no Sudeste (CV e PCC), potencializando desde microcriminalidades como roubos de motos, furtos de celulares até disputas simbólicas por mando territorial, combinadas com presença de armas de fogo e violências. Assim se apresenta essa nova realidade, tanto nas áreas de fronteiras como nas cidades, terras indígenas e territórios de populações tradicionais. A segunda parte do relatório é um levantamento sobre os dados oficiais sobre crimes socioambientais fornecidos pelas secretarias de segurança dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo.