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Los pueblos indígenas y tribales y la gobernanza de los bosques: una oportunidad para la acción climática en América Latina y el Caribe.

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As taxas de desmatamento na América Latina e no Caribe são significativamente mais baixas em territórios indígenas e de comunidades tradicionais onde os governos reconhecem formalmente os direitos territoriais coletivos. Melhorar a segurança da posse desses territórios é uma maneira eficiente e econômica de reduzir as emissões de carbono, além de oferecer muitos outros benefícios ambientais e sociais. Essa é uma das principais conclusões deste relatório. Com base em uma revisão de mais de 250 estudos publicados nas últimas duas décadas, o relatório revela até que ponto a ciência tem mostrado que os povos indígenas e comunidades tradicionais em geral têm sido melhores guardiões de suas florestas em comparação com os responsáveis pelas demais florestas da região. Os povos indígenas e comunidades tradicionais, e as florestas em seus territórios, desempenham um papel vital na ação climática global e regional. Seus territórios contêm cerca de um terço das florestas do continente e 14% do carbono armazenado nas florestas tropicais do mundo. Esses territórios também abrigam uma enorme diversidade de fauna e flora. O relatório convida governos, financiadores climáticos, o setor privado e a sociedade civil a investirem em iniciativas que fortaleçam o papel dos povos indígenas e comunidades tradicionais na governança florestal, reforcem os direitos territoriais coletivos, compensem as comunidades indígenas e tradicionais pelos serviços ambientais que prestam, e que facilitem o manejo florestal comunitário. Também afirma a importância de revitalizar culturas e conhecimentos tradicionais, fortalecendo a governança territorial e apoiando organizações de povos indígenas e tradicionais.