Tamanho: 230.63 KB | Formato: PDF
-
05D00013
-
32
-
2002
-
Brasilia
-
Serie Antropologia, 322
Analisa as razoes do sucesso relativo da consolidacao de uma outra reforma agraria no Brasil, especialmente no que se refere a demarcacao e homologacao das terras indigenas, ao reconhecimento e titulacao dos remanescentes de comunidades de quilombos e ao estabelecimento das reservas extrativistas. Trabalha com o conjunto ecletico de povos tradicionais desde uma perspectiva fundiaria informada pela teoria antropologica da territorialidade e delimita um campo de analise antropologica centrado na questao territorial desses grupos, com o objetivo de detectar semelhancas importantes entre esses diversos grupos, vincular essas semelhancas a suas reivindicacoes e lutas fundiarias e descobrir possiveis eixos de articulacao social e politica no contexto juridico maior do Estado-nacao brasileiro. Analisa os multiplos territorios sociais que existem no Brasil, suas caracteristicas e seus confrontos contemporaneos com o desenvolvimentismo, o preservacionismo, o socioambientalismo e o Estado tecnocratico. Examina a polemica em torno do conceito de povos tradicionais.