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03D00268
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2024
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Brasília
A ausência de dados espaciais dos territórios quilombolas nos mapas oficiais do Brasil reflete não apenas uma lacuna cartográfica, mas também uma omissão histórica que compromete a representatividade e a preservação dessas comunidades. Diante desta lacuna, iniciativas locais de mapeamento autônomo ganham destaque. Membros das comunidades quilombolas estão se mobilizando para cartografar seus territórios de maneira autônoma, a partir do conhecimento tradicional. Um exemplo que destaca a eficácia do mapeamento autônomo é a iniciativa de utilizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) como política para o reconhecimento dos territórios quilombolas. O artigo apresenta medidas e políticas públicas a serem adotadas visando fortalecer o mapeamento autônomo de territórios quilombolas.