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Técnicos do Dnit analisam situação da 174

Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/
Autor: Vanessa Lima
12 de Jun de 2010

Em visita ao estado para verificar in loco a situação atual da BR-174, sentido sul, representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de Brasília, estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 11, com técnicos locais do órgão e da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf), na sede da pasta.

O coordenador-geral de Restauração e Conservação do Dnit, Alex Peres, o chefe do Serviço de Engenharia da Superintendência do Dnit - Amazonas/Roraima, Edson Moreira, o supervisor da unidade local do Dnit, Pedro Christ, a secretária adjunta da Seinf, Delchelly de Souza, e o diretor do Departamento Estadual de Infraestrutura de Transporte, José Eufrânio Alves, participaram da reunião.

"A reunião foi para tratar da situação que a BR-174 se encontra hoje tanto para transporte de cargas e de passageiros como para o tráfego de veículos de pequeno porte. Discutimos o que fazer, dentro da legalidade, para que possa melhorar a condição de trafegabilidade da rodovia neste período de chuva", destacou Pedro Christ.

Os representantes do Dnit estiveram trafegando pela BR-174 durante toda a quarta-feira, 9, visualizando de perto os problemas apontados diariamente por motoristas e usuários da rodovia, em busca de encontrar uma solução legal para que o problema venha a ser solucionado de imediato.

Na obra de restauração que será executada em quatro lotes da BR-174, sentido sul, e mais um lote da BR-210, não estavam previstos trabalhos de conservação da rodovia. Então, foi decidido na reunião que as quatro empresas contratadas para execução do serviço também serão responsáveis pelo trabalho de recuperação que iniciará na principal rodovia do estado.

"Em paralelo à obra de restauração da BR-174 será executado o trabalho de conservação. O serviço não estava dentro do previsto, porque acreditávamos que as empresas iniciariam a obra de restauração antes das chuvas. Mas houve um atraso na licitação e isso não ocorreu. Tanto é que os contratos de conservação que havia no trecho encerraram e não foram renovados. A BR-174 é uma preocupação do Ministério do Trabalho, do Dnit e do Governo de Roraima", disse Delchelly de Souza.

O serviço de tapa-buracos vinha sendo executado na rodovia, mas com solo laterítico, que, quando chovia, a água retirava o material e o buraco voltava a aparecer. O resultado com o material, apesar de ser de boa qualidade, não era satisfatório devido às chuvas, conforme explicou José Eufrânio.

Depois de finalizada a reunião, ficou decidido que o solo laterítico será substituído por outro material. O preenchimento dos buracos ocorrerá com brita e macadame revestido com asfalto, que tem uma vida útil maior.

O diretor do Departamento Estadual de Infraestrutura de Transporte da Seinf garantiu que o serviço começará imediatamente pelo trecho mais crítico, dentro da reserva indígena Waimiri-Atroari.

RESTAURAÇÃO - A restauração na BR-174 será feita nos 369 km da divisa do estado com o Amazonas até o Município de Caracaraí, que fica a 155 km da capital. O tempo previsto no projeto para que não ocorram problemas nas rodovias após a obra é de dez anos.

O primeiro trecho da BR-174 a ser restaurado será o da divisa das duas unidades federativas (km 0,00), dentro da reserva indígena Waimiri-Atroari, que tem 70 km de extensão no lado roraimense, até o igarapé Arruda (km 102,4).

O outro trecho é o do igarapé Arruda até o igarapé Seabra (km 182,4), que ainda fica no Município de Rorainópolis. O terceiro trecho é o do igarapé Seabra até o igarapé Caleffi (km 281,2), no Município de Caracaraí. E o último lote a ser restaurado é o do igarapé Caleffi até a sede de Caracaraí (km 369,0).

A obra prevê o alargamento da plataforma da rodovia, que é composta pelas duas faixas de rolamento, acostamento e dispositivos de drenagem e tem hoje sete metros de pista e um metro de acostamento de cada lado. Com a restauração, a plataforma passará a ter dois metros e meio de acostamento nas duas faixas de rolamento.

O revestimento asfáltico vai ser executado com nove centímetros de espessura em média. Atualmente, a rodovia tem apenas 2,5 centímetros de espessura. Além disso, será implantada sinalização vertical e horizontal em toda a extensão da BR-174.

A obra custará aproximadamente R$ 500 milhões. São os quatro lotes da principal rodovia do estado e mais um lote de 69 km da BR-210, do trecho que vai do Município de São João da Baliza (km 113,0) até a vila Novo Paraíso (km 182,0), em Rorainópolis.

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