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28 de Mai de 2024
Órgão chama a imprensa para expor posição sobre o licenciamento para exploração em Autazes.
Neste dia 29 de maio, em sua sede em Manaus, às 14h30, o Ministério Público Federal (MPF) e lideranças dos indígenas muras vão esclarecer suas posições sobre o licenciamento ambiental para exploração da mina de potássio em Autazes, no Amazonas.
Hoje é do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas), órgão do Governo do Estado, a competência para dar autorização para a empresa explorar o minério.
Como resultado, o órgão emitiu quase uma dezena de licenças prévias de instalação e outras à mineradora Potássio do Brasil.
Ao mesmo tempo, o MPF impetrou ações na Justiça para suspender essas licenças concedidas pelo Ipaam. Acusa que há, portanto, diversas irregularidades em torno do licenciamento nessa exploração.
Por exemplo, a falta de consulta prévia aos indígenas muras, que habitam as terras onde está a jazida de silvinita, de onde é extraído o cloreto de potássio, usado na produção de fertilizante agrícola.
Muras divididos
Dessa forma, lideranças indígenas dos muras também vão se posicionar, considerando que uma parte deles manifestou ao governo estadual anuência à exploração mineral.
De acordo com o MPF, os procuradores da República vão esclarecer todo o processo que envolve o potássio no Amazonas, cujo interesse de exploração começou em 2016.
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