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Julgamento de massacre deve ser adiado

A Crítica (Manaus-AM)
24 de Nov de 1994

O julgamento do processo que apura o massacre dos índios Ticuna, ocorrido na "Boca do Capacete" no município de Benjamin Constant (AM), já dura seis anos e deve ser adiado devido falta de recursos financeiros para o transporte e estadia dos envolvidos. O juiz presidente do Tribunal do Júri Popular, Aristóteles Lima Thury, e o promotor de Justiça, João Bosco Valente, se encontraram com representantes do Conselho indigenista Missionário (Cimi), da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) a fim de tomar medidas urgentes para que seja possível o deslocamento de todos os envolvidos no processo, e assim ficou decidido que a Funai irá contribuir com o transporte, hospedagem e alimentação dos índios e de algumas testemunhas, indígenas e não indígenas. No entanto, foi apontado que a maior dificuldade é garantir que os 13 réus compareçam ao julgamento, uma vez que estão em situação de habeas corpus e não se sabe onde se encontram.

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