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Padrasto indígena acusado de estuprar e engravidar menina de 11 anos é preso no Litoral de SP

A Tribuna - https://www.atribuna.com.br
12 de Jun de 2024

Ele é o segundo envolvido no crime a ser capturado

Policiais civis de Mongaguá prenderam nesta segunda-feira (10) o segundo envolvido em um caso de estupro de vulnerável na cidade. O indígena João da Silva, de 55 anos, foi encontrado na Aldeia Aldeinha, em Itanhaém, Litoral de SP, onde estava morando recentemente. Aos policiais, ele confessou o crime.

Conforme o boletim de ocorrência, o crime aconteceu contra uma menina de 11 anos, na aldeia indígena Aguapeú, em Mongaguá, em 2021. Na época, João era padrasto da vítima.

Após as investigações, com o mandado de prisão e apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), os policiais encontraram o autor morando em uma aldeia em Itanhaém e o encaminharam para o Pronto-socorro Central de Mongaguá para exames de praxe. Logo depois, ele foi levado para a delegacia da cidade.

Após o registro do boletim de ocorrência e interrogatório, onde ele confessou o crime, João foi levado para a Cadeia de Peruíbe. No momento, ele permanece preso preventivamente.

Primeira prisão

Outro acusado de cometer o crime, Dener Evaristo da Silva, homem indígena de 32 anos, também foi preso no último dia 7 de junho. Ele também foi apontado como autor de outro estupro ocorrido na aldeia Arariba em Itariri, no Vale do Ribeira, onde estava morando atualmente.

O caso

Em agosto de 2021, um indigenista e representante da Funai foi até a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Itanhaém, acompanhado do professor da Escola Estadual Indígena Aldeia Aguapeú. No local, os dois informaram aos policiais que souberam pelo cacique da tribo, de que uma criança de 11 anos, da etnia guarani, havia sido vítima de abuso sexual.

O crime tinha sido cometido por João, padrasto da menina, e por Dener, outro integrante da tribo. Na época, a menina foi submetida a um teste de gravidez, que deu positivo.

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