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Índios protestam em frente à delegacia e pedem informações sobre assassinos de professor da etnia Tapirapé

Olhar Direto http://www.olhardireto.com.br
30 de Jan de 2018

Cerca de 40 indígenas da etnia Tapirapé se mobilizaram e fizeram um protesto em frente à Delegacia de Confresa (a 1.170 km de Cuiabá) na tarde desta terça-feira (30) para pedir informações sobre os responsáveis pelo assassinato do professor Daniel Kabixana Tapirapé, 37 anos, que estava desaparecido desde o último dia 16. De acordo com a Polícia Civil o protesto durou pouco tempo e foi pacífico.

Segundo informações da Polícia Civil a mobilização começou por volta das 14h30 e reuniu entre 40 e 50 indígenas. Eles cobravam mais informações sobre a prisão dos suspeitos, Romilson Ferreira da Silva, de 22 anos, Fernando Nascimento Diniz, de 18, e da apreensão do adolescente de 15 anos, acusados de matar o professor Daniel Tapirapé.

Buscando se inteirar do inquérito um representante dos indígenas entrou na delegacia e conversou com a Polícia Militar e com o delegado André Rigonato, que explicaram como ocorreram as prisões. O protesto durou por pouco tempo e o grupo já não está mais em frente à delegacia. Os suspeitos já foram encaminhados para uma unidade prisional.

O caso

Três jovens, identificados como Romilson Ferreira da Silva, de 22 anos, Fernando Nascimento Diniz, de 18, e um adolescente de 15 anos foram detidos acusados de assassinar o professor indígena Daniel Kabixana Tapirape, 37 anos, em Confresa.

O indígena da aldeia Hawalora, no município de Santa Terezinha, estava desaparecido desde o dia 16 de janeiro e foi encontrado após a prisão dos suspeitos. Os suspeitos confessaram a morte do indígena, á pedrada, motivada para roubar a motocicleta e também dinheiro da vítima.

Segundo o delegado, quando abordado, o professor estava em um bar na área central da cidade ingerindo bebida alcoólica. Os suspeitos também estavam no estabelecimento e perceberam que o professor indígena tinha dinheiro, então decidiram roubar à vítima, que reagiu entrando em luta corporal e terminou morta a pedrada.

O suspeitos serão autuados em flagrante por roubo seguido de morte (latrocínio) com pedido de conversão para prisão preventiva.

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