VOLTAR

Gás natural: MTGás perto de ser criada

Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Autor: Fabiana Batista
20 de Mai de 2003

Investimentos iniciais a serem desembolsados pelos acionistas estão estimados entre R$ 30 mi e R$ 50 mi

Está na Assembléia Legislativa (AL) de Mato Grosso o projeto de lei do Executivo que cria a MTGás, companhia que será responsável pela distribuição do gás natural boliviano no Estado. A expectativa é de que a aprovação na AL não seja morosa e que a companhia seja de fato criada até o final deste ano. Estima-se que sejam necessários entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões de investimentos por parte dos acionistas para iniciar a distribuição do gás, segundo o subsecretário de Indústria, Comércio e Mineração do Estado, José Epaminondas Conceição.

O valor tem como referência o que outras cidades vem investindo e, em Mato Grosso, considera as primeiras obras nas proximidades dos três city gates já existentes (Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres). "Provavelmente, a empresa irá atender inicialmente as indústrias próximas ao Distrito Industrial de Cuiabá, que juntas somam uma demanda diária por 300 mil m3 do gás boliviano. Depois poderá ir para grandes consumidores na região central da cidade, aproveitando, aí, a implantação de ramais também para consumidores residenciais", acredita Epaminondas. Ele pondera ainda que a MTGás irá atender outras regiões do Estado conforme a demanda. "Isso não significa que o gás natural apenas chegará onde forem construídos ramais. Hoje já existe tecnologia que permite a compressão do gás natural e seu transporte a qualquer lugar", informa.

Após a aprovação pela AL, o projeto segue para a sanção do governo. Em seguida, a SICM publicará um edital convidando as empresas interessadas em participar da MTGás.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.