VOLTAR

Emater vai orientar o manejo de açaizais nativos na Aldeia Xicrim em Água Azul

Agência Pará - http://www.agenciapara.com.br
08 de Abr de 2013

Na aldeia Xicrim, em Água Azul do Norte, sul do Pará, a 130 quilômetros da sede do município, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), vai trabalhar o manejo de açaizais. A intenção é promover o melhoramento da produtividade das fruteiras nativas para comercialização.

Essa é a primeira ação que a Emater vai trabalhar junto à comunidade indígena, distribuída em três aldeias, compostas de 39 famílias. Entre os objetivos da ação está o aproveitamento total do açaí que chega a registrar perdas de até 80% da produção anualmente.

Na área indígena, a Emater vai realizar um diagnóstico de produção, que tem estimativa de render 20 toneladas ao ano. Apenas parte da produção é aproveitada, por ser um dos principais alimentos consumidos pelos Xicrim, na região. O objetivo da Emater é aproveitar todo o potencial extrativista nas aldeias.

Dentro das aldeias, a Emater também realizará uma vistoria para a emissão de Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf- DAP). A emissão do documento vai ajudar a garantir a comercialização da produção indígena via Programa Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Apoio a Merenda Escolar (PNAE). "Nós acreditamos que só com a produção de açaí desperdiçada a comunidade poderia lucrar pelo menos três milhões de reais por ano. Essa vai ser a primeira ação comercial das aldeias", disse Cesar Augusto Carneiro, técnico em agropecuária da Emater.

Outro trabalho da Emater dentro das áreas é mostrar aos indígenas a necessidade da preservação ambiental. A exploração da floresta nas aldeias, provocada pela pecuária de corte, tem desmatamento na região. "O manejo das frutíferas vai ajudar na conscientização ambiental", enfatizou Carneiro.

http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=120933#

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.