CB, Economia, p. 12
11 de Jul de 2007
Bolívia quer relatório sobre projetos
O governo da Bolívia solicitou ao Brasil informações sobre a decisão do Ibama de conceder a licença para a construção das usinas do Rio Madeira. "Estamos pedindo uma informação oficial, pelas vias regulares, porque até o momento temos apenas o que diz a imprensa", informou uma fonte do Ministério das Relações Exteriores em La Paz, que pediu para não ser identificada.
A Bolívia está preocupada como o impacto negativo sobre a flora e a fauna na região, como prevêem organizações ambientalistas. O Rio Madeira é um dos principais afluentes do Amazonas e nasce da união dos rios Beni e Mamoré, na Bolívia, marcando a fronteira entre os dois países.
Na Argentina, a crise energética levou o governo do presidente Néstor Kirchner a reduzir a quantidade de gás natural que envia normalmente ao Chile. O objetivo é tentar evitar o racionamento do produto nas casas dos argentinos. Nos últimos dias, as indústrias do país já estão sendo prejudicadas com a escassez de energia, tanto de gás quanto de eletricidade, e são obrigadas a mudar horários de produção ou a paralisar suas atividades.
A remessa diária da faixa de 1,5 milhão a 1,8 milhão de metros cúbicos foi reduzida para 1,1 milhão. A medida levou o governo da presidente chilena, Michelle Bachelet, a adotar um plano de emergência que incluiu o uso das reservas de 8 milhões de metros cúbicos, acumuladas e usadas apenas em situações extremas. Com isso, pretende evitar o corte total de gás às casas dos chilenos. Mas não se sabe até quando essas reservas serão suficientes.
A crise energética argentina entrou numa fase crítica. A eletricidade extra importada do Brasil é insuficiente, assim como o gás boliviano. O quadro agravou-se com o frio mais intenso, que aumenta o consumo.
CB, 11/07/2007, Economia, p. 12
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