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Verdejar ante a ruína: escritos para cultivar novos mundos.

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A publicação nasceu do ímpeto de extrapolar os muros do Departamento de Antropologia da USP e ecoar os debates da disciplina “Interações Vegetais: relações entre humanos, plantas e outros não-humanos no debate antropológico contemporâneo”, ministrada por Marta Amoroso, Karen Shiratori e Ana Gabriela Morim de Lima no primeiro semestre de 2020. O livro é uma resposta, igualmente, aos ataques direcionados aos povos indígenas e tradicionais, às ciências e ao livre pensar, projeto agravado durante o governo de Bolsonaro e comum a diferentes expressões da extrema direita na América Latina. Organizada em cinco eixos temáticos –  Agência Vegetal, Antropização de Paisagens, Poéticas Vegetais, Ecocídio e Atualizações Coloniais –, aliam-se nesta publicação contribuições que exploram diferentes linguagens poéticas e suportes visuais nas áreas de Antropologia, Etnologia Indígena, Arqueologia, Sociologia, Biologia, Botânica, Ecologia, Artes visuais e verbais e conhecimentos dos povos indígenas e tradicionais. Os trabalhos situam -se em contextos distintos: uma aldeia Aweti no Alto Xingu (TIX , Mato Grosso); um caminho antigo na Terra Indígena Suruwaha (Amazonas); os sítios arqueológicos na floresta Amazônica; o vale do Mucuri (norte de Minas Gerais), onde vivem os Tikmũ’ũn/Maxakali; o nordeste indígena dos Kiriri e seus encantados; a volta grande do rio Xingu (Pará), lar dos Yudjá e de tantos outros povos; bem como as nesgas de Mata Atlântica onde um dia abundava o pau -brasil.