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Barragens de mineração na Amazônia: o rejeito e seus riscos associados em Oriximiná.

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O estudo buscou investigar como a gestão do rejeito de bauxita e, posteriormente, das barragens foram sendo realizadas desde o início da operação da Mineração Rio Norte (MRN) em 1979. Avaliou o grau de debate público e a difusão de informações referentes aos riscos e impactos decorrentes das escolhas técnico-políticas por barragens de rejeito de mineração na Amazônia. Os documentos analisados foram as licenças ambientais e os diferentes estudos de impacto ambiental, no âmbito de distintos licenciamentos correspondentes às intervenções desenvolvidas pela MRN, desde 1994 até 2020. O livro está divido em cinco partes. A primeira discute quem são os grupos sociais ameaçados e que já sofrem os danos da mineração. A segunda parte retoma o desastre ambiental do lago Batata e sua recuperação inconclusa após mais de trinta anos. Em seguida, analisa-se o crescimento acelerado da exploração mineral da MRN e a demanda por mais barragens de rejeito. A quarta parte destaca os processos recentes de reclassificação das barragens em Oriximiná, apontando o elevado grau de incertezas em jogo na gestão dessas estruturas. Por fim, discute-se a ausência das análises dos impactos das barragens nas licenças e nos inúmeros Estudos de Impacto Ambiental (EIA), ao longo das últimas três décadas até a recente alteração de postura no EIA do Projeto Novas Minas (PNM), ainda que limitada.