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Mercury contamination: a growing threat to riverine and urban communities in the Brazilian Amazon.

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Nas últimas décadas, o uso generalizado e descontrolado de mercúrio (Hg) na mineração artesanal de ouro em pequena escala liberou milhares de toneladas de resíduos contaminados com mercúrio no bioma amazônico. O estudo avalia e compara os níveis sanguíneos de Hg em indivíduos que vivem em áreas urbanas e ribeirinhas na bacia do baixo Tapajós e examina a associação entre a exposição ao Hg e parâmetros bioquímicos específicos. No total, foram avaliados 462 adultos de oito comunidades ribeirinhas e uma área urbana. No geral, 75,6% dos participantes apresentaram concentrações de Hg acima do limite seguro (10 µg/L). A exposição ao Hg foi maior na população ribeirinha (90%) do que nas áreas urbanas (57,1%). Os níveis médios de Hg foram 21,8 ± 30,9 µg/L e 50,6 µg/L em moradores urbanos e ribeirinhos, respectivamente. O nível médio de Hg foi maior naqueles com idade entre 41 e 60 anos em áreas urbanas e ribeirinhas, com os moradores ribeirinhos exibindo em média o dobro dos residentes urbanos. Os maiores níveis de glicose e biomarcadores hepáticos foram detectados na área urbana, enquanto os maiores níveis de biomarcadores renais ocorreram na população ribeirinha. Os resultados indicam que a contaminação por Hg continua sendo um desafio persistente para a população urbana de Santarém, uma importante cidade da Amazônia brasileira.

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