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Environmental vulnerability assessment of Brazilian Amazon Indigenous Lands.

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O estudo adota a estrutura de vulnerabilidade teórica do IPCC para avaliar a vulnerabilidade ambiental das Terras Indígenas (TIs) da Amazônia brasileira para dois períodos (2001–2010 e 2011–2019) e geral (2001–2019). A vulnerabilidade é considerada uma função da exposição (EX), sensibilidade (SE) e capacidade adaptativa (AC) de um sistema a ameaças. Os indicadores de sensibilidade (ameaças dentro da TI) e exposição (ameaças nas zonas de amortecimento da TI) são mudanças na cobertura florestal, atividades econômicas e acesso rodoviário, quantificadas usando dados de desmatamento, degradação florestal, uso da terra, incêndio, estradas e mineração. Os indicadores de capacidade adaptativa representam a auto-organização indígena, educação e acesso ao conhecimento, propriedade da terra, renda externa e arranjo institucional. Foi encontrada uma concentração de TIs com alta vulnerabilidade no Arco do Desmatamento e Sul, e avançando nos estados do Pará e Roraima. Um aumento na EX e na SE em 2011–2019 em relação a 2001–2010 sinaliza um aumento preocupante da vulnerabilidade recentemente. O artigo sugere a adoção de políticas pelo Estado, como o combate às atividades ilegais e o fortalecimento da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de TIs. A quantificação de vulnerabilidade pode priorizar o auxílio a determinadas TIs.