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Dossiê Garimpo no Xingu.

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O dossiê mostra que uma nova onda de garimpos ilegais ameaça Áreas Protegidas da bacia do Xingu e a sobrevivência dos povos indígenas e ribeirinhos que ali vivem. A partir de 2018 e durante todo o ano de 2019 áreas de garimpo foram abertas ou reativadas em três Terras Indígenas e quatro Unidades de Conservação na região. O garimpo ilegal ganhou força em novas regiões, ativando áreas que estavam fechadas há mais de 14 anos. Apenas entre abril e maio de 2020 foram abertos 562 hectares associadas à exploração garimpeira, comprometendo a qualidade das águas em 20 sub-bacias do rio Xingu. Ao todo já foram desmatadas aproximadamente 22 mil hectares de floresta por conta do garimpo.