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Utam refloresta áreas desmatadas

A Crítica-Manaus-AM
14 de Mai de 2003

O Instituto de Tecnologia da Amazônia (Utam) vem desenvolvendo um trabalho de recuperação de clareiras, na bacia petrolífera de Urucu, a 650 quilômetros de Manaus, no município de Coari, juntamente com outras instituições arregimentadas pela Petrobras. Professores, engenheiros florestais e alunos assistentes da instituição trabalham em busca de novas tecnologias que minimizem os efeitos dos impactos ambientais provocados pela exploração de petróleo e gás natural naquela região.

O trabalho ambiental já dura três anos e nesse período, cinco professores, uma engenheira florestal e alunos do Utam, que atuam como pesquisadores auxiliares, já identificaram diversas espécies com potencial para ocupar as áreas desmatadas.

Desde que começaram as atividades de prospecção de petróleo pela Petrobras em 1988, cerca de 200 hectares de floresta foram derrubadas para a abertura dos poços. Desse total, aproximadamente 91% foram recuperados pela estatal brasileira - responsável por toda a logística e investimentos - em parceria com o Utam e outras instituições.

O trabalho dos técnicos do instituto é de testar mudas de espécies florestais com relação à anatomia, fisiologia e sua forma de reposição. "A Petrobrás possui um leque de espécies para saber qual a que melhor se adapta. É um desafio em termos de tecnologia", informa a coordenadora dos projetos no Utam, Elizabeth Bronki, para quem existe um comprometimento muito grande daquela área. "Daí o desafio de encontrar a melhor tecnologia a ser utilizada", conclui.

Atualmente, o trabalho é realizado de forma mais integral com a participação de outras instituições como o Instituto Emílio Goed, Universidade Federal Rural da Amazônia, Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Embrapa do Amazonas e do Pará. O apoio de outras instituições interessadas na recuperação das florestas vem reforçando o time dos professores, engenheira florestal e alunos do Utam que atuam de forma direta no projeto.

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