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PCHS do Rio Grande vão atuar em parceria

O Globo, Negócios & Cia, p. 30
Autor: OLIVEIRA, Flávia
11 de Ago de 2012

PCHS do Rio Grande vão atuar em parceria
Inea conclui estudo que define critérios para monitoramento conjunto da bacia. Vai retomar licenciamentos

O Instituto estadual do Ambiente (Inea) se prepara para retomar o processo de licenciamento de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) na bacia hidrográfica do Rio Grande, afluente do Paraíba do Sul, no Centro-Norte fluminense. O órgão concluiu estudo previsto em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2010 com o Ministério Público do Estado do Rio. Nesse par de anos, as licenças ficaram suspensas. "Ficou definido que haverá monitoramento contínuo e conjunto de toda a bacia pelas quatro PCHs do Rio Grande. Isso já era previsto por lei. Com o estudo, passa a ter critérios claros"', explica Marilene Ramos, presidente do Inea. Está certo ainda que duas PCHs, dentre cinco em processo de licenciamento não serão liberadas pelo instituto. São as PCHs Xavier e Boa Vista ambas da Energisa. A lá foi destruída pela tragédia das chuvas na Região Serrana. A outra fica em área de ameaça à fauna. Vale o mesmo para a PCH Pimentel, que ainda não solicitou licenciamento. "O relatório não impede novas licenças. É preciso avaliar cada caso"', diz Ana Cristina Henney, diretora de licenciamento.

Quatro
PCHS em operação
A bacia do Rio Grande, nos arredores de Nova Friburgo e Santa Maria Madalena, tem quatro pequenas centrais hidrelétricas em operação, segundo o Inea: Santa Rosa, da Engevix, Santo Antônio, São Sebastião e Caju, da Energisa.

O Globo, 11/08/2012, Negócios & Cia, p. 30

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