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Gasoduto, agora é só uma questão de tempo

Estadão do Norte-Porto Velho-RO
29 de Out de 2002

A construção do Gasoduto Urucu-Porto Velho, agora, é só uma questão de tempo. O ambicioso projeto está orçado em 250 milhões de dólares e será construído no prazo de dois anos. A informação é do presidente da Companhia Rondoniense de Gás (Rongás), Olindo Vanzella, lembrando que as obras serão iniciadas tão logo sejam liberadas as licenças ambientais - até porque já foram concluídos os estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA/ RIMA).
"Todos nós sabemos quanto ao impacto ambiental causado pela obra do gasoduto Urucu-Porto Velho, porém todas as exigências e medidas impostas pelo órgão responsável estão sendo criteriosamente atendidas", assinalou o diretor Técnico e Comercial da Rongás, José Rogério da Silva Santos.
Segundo Vanzella, em Rondônia, o principal consumidor do gás escoado da Província Petrolífera de Urucu são as usinas termoelétricas que irão consumir inicialmente 1,1 mil metros cúbicos/dia. "Com a chegada do gás, novos investimentos no segmento industrial acontecerão", reforça Rogério.
O gás natural, no entanto, pode ser utilizado em outros segmentos, como o residencial (gás de cozinha) e automotivo (abastecimento de veículos). O preço do litro de gasolina em Porto Velho custa entre R$ 1,97 e R$ 2,00, enquanto que o gás natural custa R$ 0,80 o metro cúbico.
GÁS NATURAL, O COMBUSTÍVEL DO SÉCULO - O gás natural é hoje apontado como um dos energéticos de maior perspectiva de incremento, a ponto de ser designado freqüentemente como "o combustível do século XXI". Cresce também o uso deste produto como matéria-prima industrial.
No Brasil, o gás natural apresenta-se hoje de forma ainda discreta, não respondendo por mais de 3% da atual matriz energética nacional.

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