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O efeito das práticas de manejo em florestas culturais na dinâmica do carbono florestal no Território Indígena Xingu.

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Identificar práticas de manejo da paisagem e trajetórias de uso da terra que promovem a abundância de carbono armazenado acima do solo nas florestas é fundamental para qualquer estratégia abrangente de resiliência climática. Evidências crescentes apontam os povos indígenas e as comunidades tradicionais como amortecedores contra emissões de carbono em larga escala. O estudo fornece um levantamento abrangente do manejo da paisagem em territórios indígenas e a dinâmica do carbono acima do solo. Usando dados publicados sobre mudanças na densidade de carbono florestal, os autores rastrearam ganhos e perdas na densidade de carbono decorrentes das práticas de manejo no Território Indígena Xingu. Os resultados sugerem que o apoio contínuo às práticas tradicionais de manejo em florestas culturais é fundamental. Os territórios indígenas prestam um serviço ambiental que merece uma proteção política e apoio financeiro maiores, especialmente se o Brasil pretende cumprir seus compromissos no Acordo de Paris sobre o Clima.