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10D00742
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19
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2021
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Rio de Janeiro
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Cadernos Adenauer
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3
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22
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109-127
O texto passa pelo modelo de ocupação da Amazônia que predominou nas últimas décadas, com a extração desenfreada de ativos naturais que não se converteram necessariamente em bem-viver para os amazônidas, tampouco em impactos significativos no aumento do PIB nacional – devastamos o equivalente a duas Alemanhas de florestas para que 63% das áreas virassem pastagens de baixíssima produtividade, e outros 23% fossem abandonados. E analisa não só o que estamos perdendo, como também o que estamos deixando de ganhar ao não implementar uma nova visão para região, baseada na valorização dos povos ancestrais e seus saberes, no desenvolvimento de tecnologias de ponta na ponta, na economia do conhecimento da natureza, enfim, nas potencialidades e oportunidades do país líder mundial em biodiversidade em tempos de emergência climática, onde as riquezas determinantes do Planeta começam a mudar de cor – do preto do petróleo para o verde da floresta em pé.