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Xetá - Uma etnia em extinção

Funai
15 de Jun de 2007

Contatados na década de 50, os Xetá caminham, a passos largos para a extinção, como povo etnicamente diferenciado. Eles somavam, nos anos 1957/59, quando foram contatados na Serra de Dourados, no Paraná, entre 200 e 250 pessoas. Eram nessa época, índios que ainda trabalhavam com machado de pedra e outros artefatos líticos. Hoje, passados 57 anos, restam apenas sete. Eram oito, até último dia 11 de junho. Nessa data, morreu Inguacá, ou Tucanambá José Paraná, como foi nominado por servidores do extinto Serviço de Patrimônio Indígena (SPI). Tuka, como era carinhosamente chamado, era remanescente ainda do primeiro contato. Servidor da Funai, ele tinha diabetes e morreu com 46 anos.

O caminho sem volta

Com a morte de Tucanambá, restaram apenas Ticoen Xetá, Maria Rosa Aãm Xetá, Rondon Xetá, Coen Xetá, Maria Rosa do Brasil Tiguá, Ticoen Xetá e Ana Maria Xetá. E nenhum desses remanescentes casou com parceiros da mesma etnia. As uniões foram feitas com indígenas das etnias Kaingang e Guarani, e também com não-índios, sendo, por conseguinte, mestiços os filhos gerados, o que decreta a extinção do grupo, como sociedade.

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