Vale faz exploração sustentável de bauxita em Trombetas, afirma pesquisadora do Museu Goeldi

A exploração de bauxita feita pela Mineração Rio do Norte em Porto Trombetas, município de Oriximiná, é um exemplo de empreendimento baseado nos princípios do desenvolvimento sustentável. Quem afirma é a doutora em solos e nutrição de plantas, e pesquisadora do Museu Emílio Goeldi, Maria de Lourdes Ruivo. A revegetação de áreas degradadas feita pela Mineração Rio do Norte é referência para o Brasil e o resto do mundo, diz.
Ruivo desenvolve trabalho de pesquisa na área desde 1989, dez anos depois do início da exploração de bauxita pela mineradora. Em sua tese de doutorado, defendida na Universidade Federal de Viçosa (MG), a pesquisadora validou as técnicas utilizadas pela empresa pertencente ao Grupo Vale do Rio Doce. Eu confirmei a eficiência das técnicas adotadas pela Mineração Rio do Norte, como a adição de matéria orgânica na superfície do solo e o retorno do horizonte A, ou seja, a reposição da superfície do solo.
Segundo Ruivo, o solo bem recuperado é rico em nutrientes e apresenta, portanto, alto teor de carbono orgânico, cálcio, magnésio, potássio, nitrogênio e fósforo. Para isso, diz, a empresa tem desenvolvido a técnica adequada. Quando cessa a exploração em um determinado sítio, a empresa aterra novamente a área e cobre com o solo de superfície anteriormente estocado.
Outra técnica eficiente, informa Ruivo, é a utilização de espécies adequadas, que facilitam a revegetação, como as árvores Taxi Branco, Paricá e Tatajuba.