VOLTAR

Vale aumenta investimentos e empregos no Para

GM, Rede Gazeta do Brasil, p.B18
13 de Ago de 2004

Vale aumenta investimentos e empregos no Pará
Companhia aplicou US$ 115,7 milhões em projetos sociais, ambientais, melhoria de infra-estrutura e expansão de negócios. Os investimentos da Companhia Vale do Rio Doce no Pará no segundo trimestre deste ano chegaram a US$ 115,7 milhões, incluindo a realização de projetos sociais e ambientais, melhoria de infra-estrutura, aquisição de novos equipamentos e a expansão de novos negócios. São investimentos da Vale e de suas coligadas e controladas no estado Albras, Alunorte, Pará Pigmentos e Mineração Rio do Norte. Foram gerados 19.354 empregos, sendo 5.289 próprios e 14.065 terceirizados.
Os investimentos feitos pela Vale em território paraense entre abril e junho representam mais do que o dobro em relação ao que foi investido no primeiro trimestre de 2004, que havia ficado em US$ 52,3 milhões. A geração de empregos no primeiro trimestre havia ficado em 16 mil. Só os projetos sociais receberam US$ 1,5 milhão e os ambientais US$ 1,7 milhão no segundo trimestre deste ano.
Entre as atividades da Vale no Pará no primeiro trimestre de 2004, destaque para o início da operação da mina de cobre do Sossego, em Canaã dos Carajás. O primeiro embarque do concentrado de cobre do Sossego ocorreu no dia 1o de junho pelo Porto de Itaqui, em São Luís do Maranhão, com 16.500 toneladas. A inauguração oficial ocorreu no dia 2 de julho, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sossego, o primeiro dos cinco projetos de cobre de Carajás, deverá produzir 140 mil toneladas anuais.
Outro ponto destacado pelo balanço do segundo trimestre divulgado ontem pela Vale foi que em maio a empresa obteve a Licença de Instalação para lavra e beneficiamento e construção da estrada de acesso e da linha de transmissão do Projeto Bauxita de Paragominas, que deverá entrar em operação em dezembro de 2006. Só nesse empreendimento a Vale vai investir US$ 271 milhões. Outros US$ 583 milhões estão sendo aplicados na expansão da unidade de produção de alumina da Alunorte, em Barcarena, que receberá a bauxita de Paragominas através de um mineroduto. Numa primeira etapa Paragominas vai produzir 4,5 milhões de toneladas de bauxita por ano e gerar em torno de US$ 400 milhões anuais em divisas.
Alumínio
A cadeia de alumínio da Vale obteve bons resultados entre abril e junho deste ano. A produção de bauxita da Mineração Rio do Norte (MRN) no rio Trombetas, no oeste do estado, atingiu a marca de 4,1 milhões de toneladas, 12,8% acima do registrado em igual período de 2003 e 5,2% a mais em relação ao primeiro trimestre de 2004. Das empresas da Vale no Pará, a MRN foi a que mais exportou, nada menos do que 1,16 milhão de toneladas de bauxita, um resultado superior em 21,8% ao volume exportado no segundo trimestre do ano passado e 5,2% melhor que o do primeiro trimestre deste ano. Nos seis primeiros meses do ano, as exportações de bauxita da MRN chegaram a 2,3 milhões de toneladas, volume 32% acima do obtido no primeiro semestre de 2003.
A Alunorte deu prosseguimento à fase de expansão 2 de sua refinaria em Barcarena, que no início de 2006 passará a produzir 4,2 milhões de toneladas anuais, transformando-se na maior refinaria de alumina do mundo. No segundo trimestre do 2004 a Alunorte produziu 614,7 mil toneladas, o que significa 1,5% a mais que o volume do segundo trimestre de 2003. As suas exportações chegaram a 342,8 mil toneladas, 5,8% acima das exportações do primeiro trimestre do ano passado. Já as vendas para o mercado interno tiveram uma redução de 9,8%. Nos seis primeiros meses deste ano, as exportações da Alunorte cresceram 25,5% na comparação com igual período de 2003.
Em relação à Albras, que produz alumínio em sua unidade de Barcarena a partir da alumina recebida da vizinha Alunorte, produziu 107 mil toneladas de alumínio primário no segundo trimestre de 2004, volume 2,8% superior ao de igual período de 2003. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi maior, de 3,5%. As suas exportações cresceram 16,5% na comparação com o período de abril a junho de 2003 e 22% em relação aos três primeiros meses deste ano.
Ferro
A produção de ferro da Vale em Carajás cresceu, de abril a junho deste ano, 11,1% em relação a esse mesmo período de 2003, chegando a 16,3 milhões de toneladas. As exportações desse minério na comparação entre esses dois períodos cresceram apenas 0,1%, de 12,258 milhões de toneladas para 12,276 milhões de toneladas. O crescimento foi maior na comparação com o primeiro trimestre deste ano, atingindo 3,9%. Em compensação, as vendas de minério de ferro para o mercado interno aumentaram 48% na comparação entre o segundo trimestre deste ano e o mesmo período de 2003, chegando a 1,2 milhão de toneladas.
O manganês, outro minério produzido pela Vale em Carajás, registrou uma queda de 15,3% em sua produção no segundo trimestre deste ano em comparação a igual período de 2003, de 494, mil toneladas para 418,5 mil toneladas.
Mas as suas exportações cresceram 14,6% na mesma comparação, atingindo 350,1 mil toneladas no último trimestre. O crescimento é maior ainda na comparação com o primeiro trimestre deste ano, chegando a 52,5%. Nos seis primeiros meses de 2004, as exportações de manganês pela Vale atingiram 579,7 mil toneladas.
A Vale também informou ontem que a Estrada de Ferro de Carajás (EFC) transportou no segundo trimestre de 2004, 17,7 milhões de toneladas de cargas gerais e de minérios, um crescimento de 10,3% em relação ao segundo trimestre de 2003 e de 8,8% ao primeiro trimestre deste ano.
Os trens da Vale transportaram 85.301 passageiros entre abril e junho de 2004. Nos seis primeiros meses do ano já foram transportadas 34 milhões de toneladas de cargas gerais e minérios, 11,5% a mais que o primeiro semestre de 2003.
kicker: Projetos sociais da empresa receberam US$ 1,5 milhão

GM, 13-15/08/2004, p. B18

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.