OESP, Economia, p. B7
19 de Jul de 2007
Taxa ambiental deverá ser baixa
Leonardo Goy
As taxas de 'compensação ambiental' que deverão ser pagas pelos empreendedores que vierem a assumir os projetos das usinas hidrelétricas do Rio Madeira deverão ficar 'abaixo da média', segundo estimou ontem o presidente do Ibama, Bazileu Alves Margarido. Se a expectativa dele se confirmar, isso significa que quem assumir as usinas terá de pagar aos órgãos ambientais algo entre 0,5% (porcentual mínimo da taxa de compensação ambiental) e 1% do valor total do empreendimento.
Segundo técnicos do Ibama, a média das compensações ambientais já cobradas pelo órgão é de aproximadamente 1%. No caso da usina de Santo Antônio, cujo custo foi estimado ontem em R$ 9,5 bilhões pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, a compensação custaria R$ 95 milhões.
Margarido explicou, porém, que ainda não foi definido qual será o porcentual exato de compensações ambientais a serem pagas nas usinas do Madeira. Segundo ele, o governo ainda está reavaliando a metodologia de cálculo dessas compensações - taxas cobradas de empreendimentos que provocam impacto ao meio ambiente. Para Margarido, a taxa não deverá ser muito elevada porque as usinas do Madeira terão uma pequena área desmatada.
OESP, 19/07/2007, Economia, p. B7
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