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Projeto da Funai tem nova data para abertura

Site da Funai
14 de Out de 2003

A abertura do projeto "O índio na literatura infanto-juvenil no Brasil", organizado pela Funai em Brasília, com início previsto para a quinta-feira (16), foi adiado para a próxima terça-feira (21), às 17h, no Memorial dos Povos Indígenas. O evento vai oferecer ao público da capital várias oficinas, apresentações teatrais, exposições, rodas de leitura e outras atividades gratuitas. O objetivo é despertar a sociedade para a importância do respeito aos povos indígenas e para a riqueza da diversidade de suas diferentes culturas. O evento foi adiado em função das visitas consecutivas da rainha da Espanha e da Noruega ao Memorial, na semana passada. O projeto ocorrerá até o final do mês (31), de segunda a sexta, entre 9h e 12h, 14h e 18h, e aos sábados e domingos, entre 11 e 17h. As escolas públicas e particulares podem participar da programação.

Na programação haverá oficinas de criação literária, com a participação do escritor indígena Gabriel Tariano, do povo indígena Tukano, e de Ciça Fittipaldi, escritora e artista plástica com várias publicações sobre a temática indígena; apresentações musicais, com a do coral de crianças indígenas Guarani; teatrais, com a participação do grupo de teatro Mamulengo Presepada, além da apresentação de filmes sobre a temática indígena; brincadeiras; rodas de leitura; exposição de arte indígena e de desenhos da artista Ciça Fittipaldi. Haverá também o lançamento do catálogo O índio na literatura infanto-juvenil no Brasil e do novo número do Jornal da Maloquinha, publicados pela Funai.

O projeto "índio na literatura infanto-juvenil no Brasil" contribui para que a percepção sobre o que significa ser indígena no Brasil possa ser aguçada, aperfeiçoada e revista. Uma vez que, historicamente, é marcada pelo preconceito, pela discriminação, pela incompreensão. Equívocos construídos e reproduzidos ao longo de mais de cinco séculos de uma relação bastante conflituosa entre indígenas e não-indígenas, e que tantas perdas já geraram para todos os envolvidos. Portanto, a expectativa da Funai é que todos os participantes tenham a chance de perceber que o preconceito e a discriminação, de que são vítimas os povos indígenas, assim como negros e outros segmentos de nossa sociedade, são comportamentos muito prejudiciais. A reflexão sobre uma possível mudança de pensamento é importante.

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