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Polo base de Bauru desenvolve projeto de educação ambiental para índios

Portal da Saúde - http://portal.saude.gov.br/
23 de Ago de 2011

Indígenas do município de Bauru, em São Paulo, contam desde 2005 com um projeto de recuperação ambiental da mata ciliar da Terra Indígena Ariribá. Agora, o projeto entra em sua terceira fase, com a recuperação do córrego Ariribá, que deságua no Rio Batalha, afluente do Rio Tietê.

A ação é uma iniciativa da Sesai, através do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Interior Sul com apoio de recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) de São Paulo. Nesta etapa, o projeto terá um investimento de R$ 157 mil, destinados ao plantio de árvores nativas e a manutenção de uma horta com frutas e verduras para a população indígena do local.

Segundo a responsável pelo projeto, a assistente social do Polo base, Maria Luíza da Silva, a iniciativa depende do trabalho dos agentes indígenas de saneamento (Aisans). "Se não fosse o esforço deles, o trabalho de monitoramento após o plantio, não tínhamos como desempenhar as ações", explica a técnica.

A ideia surgiu em 2004, após discussões sobre o meio ambiente junto com os indígenas. "Eles pediam para que alguma coisa fosse feita, queriam ter hortas, mas o solo e a água não eram favoráveis. Aí pensamos em recuperar esse ecossistema para as comunidades indígenas", argumenta Maria Luíza.

Outro fator que motivou a iniciativa foi o alto número de indígenas com doenças crônicas na região, como obesidade, diabetes e hipertensão. "Era precisa fazer um trabalho de educação alimentar, estimular uma alimentação saudável. Para que os índios pudessem plantar, era preciso antes recuperar o solo", explica a assistente social.

Histórico

O primeiro projeto desenvolvido foi o Três Pilões, com o plantio de oito mil árvores e investimento de R$ 50 mil. Depois foi a vez do projeto do Córrego Barro Preto, concluído neste semestre. O Barro Preto incluiu cultura de uma horta comunitária, teve investimentos de R$ 103 mil e recuperou 22 hectares da Terra Indígena Ariribá. Agora, segundo Maria Luíza, o foco é no Ariribá. "Já assinamos o contrato no início deste ano e agora aguardamos a liberação de verbas para começar o plantio".

Como Funciona

Após a elaboração do projeto, a proposta é encaminhada do Polo Base para a Fehidro. Com a aprovação, o Fundo transfere recursos para a execução do projeto. Com a verba em caixa, o DSEI licita os serviços, e dá início ao plantio de árvores e hortifrutigranjeiros. O plantio é feito por indígenas da comunidade, e após esse momento as ações são monitoradas diariamente pelos Aisans. Há também prestação de contas com verificação no local das ações desenvolvidas.

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