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18 de Mai de 2010
Operação de fiscalização desencadeada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), até meados de maio, interrompeu atividades ambientais desenvolvidas de forma irregular em diversos municípios. A ação encontrou várias empresas em desacordo com as leis ambientais do Pará.
Os ilícitos foram identificados e punidos de acordo com a lei. Esses empreendimentos irregulares estavam relacionados, principalmente, à exploração ilegal madeireira através de desmatamento, transporte irregular de produtos florestais e empreendedores sem o devido licenciamento ambiental. O abate de animais em matadouros clandestinos e outras situações dentro da ilegalidade também receberam punição dos fiscais da Sema.
Para explicar melhor essa atuação, a Assessoria de Comunicação da Sema fez a seguinte entrevista com o gerente de Monitoramento Ambiental, o zootecnista Dário Lisboa Fernandes Neto, que esteve à frente das atividades.
Ascom - Em que municípios foram feitas as ações?
Dário - Esta operação é a continuação da "Ventania II" e envolveu os municípios de Eldorado dos Carajás, Sapucaia, Xinguara, Piçarra, Rio Maria, Pau d'Arco e Redenção.
Ascom - Quando começou o trabalho e qual o objetivo?
Dário - Teve início dia 03 de maio e foi concluída nesta segunda-feira, 17. A operação sistemática envolveu diversos tipos de crimes ambientais. No entanto, teve um foco maior em relação ao desmatamento.
Ascom - Quem participou?
Dário - A equipe foi coordenada pela Diretoria de Fiscalização da Sema, mas teve a participação de técnicos de outros setores da Secretaria, a exemplo do técnico da Gerência de Geotecnologias da Sema (Geotec), Rodolfo Gadelha, que acompanhou a equipe do Monitoramento Ambiental (Gemam) na fiscalização. O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) também foi um importante parceiro nessas ações.
Ascom - De que forma vocês trabalhavam?
Dário - Fizemos uso do GPS acoplado no Carro Oficial da Sema para o acompanhamento em tempo real e verificação dos possíveis indícios de desmatamento, nos municípios supracitados. A equipe fez uso do Geoprocessamento para a realização das atividades, por meio do programa ArcGis 9.3, que utilizou as imagens Landsat e os shapes de desmatamento a partir de dados oficiais.
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