Ongs estrageiras + ONU + OEA + índios X soberania nacional = confusão

Tal situação, vista pela ótica pseudopatriota de Brasília, é grave, urgente e merece toda a atenção da União para que regiões fronteiriças do território dos brancos civilizados não se pulverizem em miríades de países indígenas independentes do Brasil e administrados pelas ongs internacionais.

Agora, vejamos pelo prisma histórico de todos os índios que habitaram e dos poucos que ainda sobram vivos neste Brasil. Quando da descoberta do Brasil, não havia ONU, ongs, OEA ou qualquer outro orgão internacional que defendesse os direitos dos silvícolas erroneamente chamados de índios. O rei, em Portugal ou na Espanha, mandava e o donatário, capitão-geral ou sesmeiro obedecia. E as terras dos silvícolas eram simplesmente invadidas e todos que nela habitavam eram mortos ou transformados em escravos.

Naquele tempo, século XIV, XV, os europeus que aqui chegaram, dos quais a maioria dos brasileiros são descendentes, não respeitaram os sílvicolas que aqui viviam. Tomaram as suas terras, estupraram as suas mulheres e aviltaram os seus costumes e tradições dizimando milhares de tribos na dita "mão grande", sem censura ou repúdio de nenhuma entidade internacional da época, que se lhes obstasse estas conquistas, sempre sangrentas e assassinas.

Hoje, os índios,com toda a razão do mundo, estão lutando e querendo de volta aquilo que por direito natural sucessório lhes pertence e que se lhes foi usurpado pelos brancos colonizadores ditos civilizados quando da descoberta desta terra. Eu torço e fico com os índios, e só com eles. Quando o branco toma as terras é normal, mas quando é a vez do índio reaver aquilo que a ele pertence, é crime. Acorda lei maior, ou que a toga dos magistrados do STJ sirva de mortalha para o Direito.