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Mozarildo defende ocupação sustentável da Amazônia

Brasil Norte-Boa Vista-RR
26 de Ago de 2004

Mozarildo afirmou que o Estado precisa se fazer presente na promoção do desenvolvimento, na ocupação e na exploração sustentável de território tão rico

"Ocupar é a melhor forma de defender", afirmou o senador Mozarildo Cavalcanti

O senador Mozarildo Cavalcanti (PPS-RR) defendeu que o Brasil faça uma ocupação deliberada, racional e sustentável da Amazônia, como forma de defender a região de possíveis investidas de países estrangeiros. "Ocupar é a melhor forma de defender", afirmou Mozarildo.
O senador destacou que o grande risco para a região é de dominação econômica que poderia privar o Brasil dos benefícios advindos da exploração de riquezas que lhe pertencem por direito. Mozarildo afirmou que o Estado precisa se fazer presente na promoção do desenvolvimento, na ocupação e na exploração sustentável de território tão rico, gerando empregos, renda e prosperidade para a população local e para todo o Brasil.
- Não podemos mais tolerar que estrangeiros, acoitados sob a fachada de (Organizações Não Governamentais) ONGs internacionais, surrupiem do Brasil as patentes dos produtos amazônicos! Sabemos que isso acontece atualmente e acontecerá em escala muito maior se não tomarmos as providências necessárias. É preciso agir com rapidez -afirmou.
O senador lembrou que a Amazônia tem riquezas inestimáveis principalmente em água e biodiversidade.

Os Estados Unidos, atual potência mundial, têm tentado obter controle das reservas globais de petróleo, biodiversidade e água, segundo os professores Gilbert Achcar, da Universidade Paris VIII e Ana Esther Caceña, da Universidade Autônoma do México, citou Mozarildo.
Na opinião do senador, essa teoria pode ser comprovada com incursões recentes norte-americanas em países como Colômbia, com o plano Colômbia; Bolívia, onde o presidente Sanches de Lozada foi deposto pela população depois de apoiar o controle americano da exploração de reservas de gás bolivianas; Venezuela, com apoio dos EUA ao golpe contra o presidente Hugo Chávez e na disputa pelo uso da base de Alcântara (MA), no Brasil

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