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Autor: Silvia Nougués
21 de Jun de 2008
Experimentar um pouco da vida indígena é o que o Mato Grosso pretende oferecer. Uma medida da Funai decretada no ano passado, que diz que as comunidades indígenas devem ser auto-sustentáveis, incentivou o interesse dos índios no turismo como atividade econômica. Na semana passada, uma equipe da Secretaria de Estado de Turismo reuniu-se com o Instituto de Pesquisa Ambiental do Xingu (Ipeax) e com a Ong que representa as nove etnias que vivem no Mato Grosso, liderada pelo Cacique Aritana, para formatar um circuito entre as aldeias.
Haverá opções como day use ou pernoites nas aldeias. Os turistas vão poder provar a gastronomia típica, à base de peixes e biju, dançar, tatuar-se e vestir-se como os índios. É uma experiência única", descreveu Vanice Marques, secretária adjunta de Turismo. As acomunidades são acessíveis com uma 1h40 de vôo a partir de Cuiabá, ou, por via terrestre, com 8h de carro e 6h de barco.
Para quem não quer se deslocar tanto, está em estudo um projeto para reproduzir uma aldeia do Xingu na capital mato-grossense. No local, os visitantes seriam recepcionados por índios e conheceriam seus produtos culturais. "Vamos solicitar a parceria do Mtur e da Embratur para os projetos", revelou Vanice.
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