A Crítica (AM) - http://www.acritica.com.br
Autor: Bruno Mazieri
25 de Mar de 2010
A história do desenvolvimento de um Estado ou uma cidade pode, e deve ser contada por meio de documentos e jornais que podem relatar, melhor do que ninguém, fatos que foram determinantes para o seu crescimento. Completando 93 anos, o Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) é detentor de um acervo com livros, materiais indígenas e mais de 45 mil páginas de notícias micro-filmadas.
Tendo o amazonense Geraldo dos Anjos - que é membro há 25 anos - como o atual presidente, o IGHA tem como objetivo preservar a história do Amazonas. "Somos nós que servimos como base de pesquisa para tudo aquilo relacionado a memória artística e cultural do Estado. Temos um patrimônio com jornais desde 1854. Além disso, possuímos um museu etnográfico que é referência no País", explica.
Importância
Segundo Geraldo, o interesse pelos documentos, não é somente dos brasileiros. "Já recebemos pessoas, até mesmo, dos Estados Unidos. Esse acervo só foi possível graças ao pionerismo do Jornal A Crítica que, por meio de Umberto Calderaro, deu início a micro-filmagem. A partir daí, as pessoas puderam perceber a importância de uma cidade com história e, que será, eternamente viva", resume.
Como não poderia deixar de ser, o IGHA possui em sua existência nomes importantes como os de André Araújo, Moacir Andrade, Regina Melo, Antônio Loureiro, Marilene Corrêa e Robério Braga. "Atualmente, o instituto tem 50 sócios efetivos. No dia 3 de abril, divulgaremos a relação para os ocupantes das 13 cadeiras que estão vagas. Isso faz parte da comemoração dos 93 anos", comenta.
Ações
Outra importante atividade será a realização da Semana do Folclore em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Dando sequência, será ministrado um curso de etno-arqueologia com a presença da professora Fabíola Andrade Silva da Universidade de São Paulo (USP). "O grande homenageado será Eduardo Braga. Sentimos a necessidade de agradecer por todo o incetivo dado durante o tempo de mandato. Apesar de ser um sociedade particular sem fins lucrativos, o IGHA pode receber incentivos civis", diz.
Para quem quiser participar das visitas guiadas pelo local, o funcionamento está com programação aos sábados. "Caso haja um excesso, abriremos aos domingos tranquilamente. Contamos com a presença das escolas da cidade para que possam levar alunos e, assim, tenham acesso a tudo aquilo que um lugar pode ter de mais valioso, que é sua história, seu passado", finaliza emocionado.
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