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Autor: Wellington Rabello
10 de Fev de 2011
Seis funcionários da mineradora Vale permanecem reféns de índios guajajaras da aldeia Maçaranduba, no município de Alto Alegre do Pindaré. Os trabalhadores foram aprisionados no início da tarde de quarta-feira, 9, durante a interdição da Estrada de Ferro Carajás, na altura do povoado Três Bocas, entre as localidades Mineirinho e Auzilândia.
A ferrovia foi liberada no início da noite de quarta-feira, mas os funcionários não foram soltos. Os índios exigiam a presença do prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Atemir Botelho, e de um representante da Vale; porém, as reivindicações não seriam direcionadas à mineradora, mas sim à prefeitura e seriam relacionadas à melhorias na saúde dos indígenas.
Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira, 10, a Vale expressou sua preocupação com a integridade física de seus empregados que são mantidos reféns dentro da aldeia Maçaranduba, da Terra Indígena Caru.
A Vale esclareceu que nenhuma das reivindicações dos indígenas é direcionada à empresa. Ao contrário, a Vale está em dia com todas as cláusulas do acordo de cooperação firmado com a Funai em 2007 para apoio àquela comunidade.
A Vale informou ainda que está acionando todos os meios legais para responsabilizar civil e criminalmente os invasores.
A Vale comunicou ainda que "repudia quaisquer manifestações violentas, que coloquem em risco seus empregados, suas operações e que firam o estado democrático de direito".
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