VOLTAR

Índios encontram avião do Ibama acidentado no Xingu

Jornal do Brasil- Rio de Janeiro-RJ
16 de Out de 2001

O Departamento de Aviação Civil (DAC) anunciou hoje que só dentro de 60 dias terá condições de esclarecer as causas do acidente com o avião bimotor, prefixo PT-EVF, que estava desaparecido desde sábado passado, no alto rio Xingu, sudoeste do Pará. O aparelho estava a serviço do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e foi encontrado com três mortos e três feridos a bordo.
Na queda, morreram o piloto Wlliam Silva, o oficial de justiça Eduardo Castro e o policial civil Marcelino dos Santos Dezincourt. Os feridos são o fiscal do Ibama Raimundo Adalberto Queiroz, com fratura na clavícula; o madeireiro Rivaldo Martins, e sua mulher, Célia Gomes, ambos inspirando cuidados médicos, pois sofreram escoriações e fraturas em várias parte do corpo.
O bimotor retornava da aldeia Caiapó, localizada no rio Fresco, onde o Ibama apreendeu vários lotes de mogno extraído ilegalmente da reserva indígena. A madeira apreendida equivale a 1,7 mil árvores derrubadas e foi estimada em R$ 22 milhões. O madeireiro e sua mulher foram presos e seriam entregues às autoridades federais de Altamira, a 180 quilômetros do local do acidente, às margens do rio Iriri.
Índios assurinis, que vivem no rio Iriri, encontraram o avião acidentado e comunicaram-se com a Funai, pedindo reforços para o resgate dos mortos e feridos. Dois helicópteros da Aeronáutica e um do Ibama pousaram na área e levaram as vítimas para o hospital de Altamira.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.