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Indígenas discutem com polícias como agir na Reserva

O Progresso - http://www.progresso.com.br/
Autor: Renan Nucci
06 de Fev de 2013

A Reserva Indígena de Dourados é considerada a mais violenta do país

Autoridades políticas, policiais, membros de órgãos sociais e lideranças comunitárias se reuniram na manhã de ontem, em Dourados, com o objetivo de discutir novos planos de segurança pública na Reserva Indígena do município. O evento foi realizado na Escola Municipal Tengatui Marangatu, na Aldeia Jagupirú, às margens da rodovia MS-156.

Estiveram presentes o coordenador regional da Fundação Nacional do Inídio (Funai) de Dourados, Vander Nishijima, o vereador indígena Aguilera de Souza, as polícias Federal, Militar, Civil e Força Nacional de Segurança, além de representantes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e do Centro de Referência da Assistência Social (Cras).

"Contamos com o apoio de todas as entidades para elaborarmos um plano que garanta a tranquilidade dos moradores da comunidade indígena", disse Nishijima. "A aldeia passa por sérios problemas, e a segurança é um dos principais. Temos que olhar com mais atenção para esta região e cobrar ações por parte dos órgãos competentes", explicou o vereador Aguilera.

Fim do impasse

Desde o dia 3 de janeiro deste ano, por determinação da Justiça Federal, as Polícias Militar e Civil estão obrigadas a atender ocorrências dentro da Reserva indígena de vários municípios do Sul do Estado.

A decisão acabou com um impasse entre o Governo do Estado e o Ministério Público Federal. Para o Governo, a atribuição de policiamento era uma competência federal. Até o dia 3 passado todo policiamento da Reserva era feito apenas pela Força Nacional.

Mas segundo o entendimento da Justiça, contrariando o Governo, "os índios são cidadãos brasileiros em face dos quais não há qualquer diferença no tocante à segurança pública".

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