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Ibama e Paraguai discutem carvão ilegal em Ponta Porá

Ibama - www.ibama.gov.br
Autor: Mariza Pontes de Oliveira
05 de Mai de 2010

O Ibama e o Instituto Florestal Nacional do Paraguai - Infona iniciaram discussões sobre ações conjuntas de combate ao contrabando de produtos florestais na fronteira. Por indicação do presidente do Ibama, Abelardo Bayma, quem representou o instituto brasileiro foi o superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, David Lourenço. Foi representante do instituto paraguaio o secretário geral do Infona, Francisco Galeano. O encontro ocorreu em Ponta Porá na última segunda-feira (03), no final da tarde.

A comercialização e o transporte ilegal de produtos florestais, como toras, madeira, lenha e carvão entre o estado de Mato Grosso do Sul e o país vizinho foi o tema dessa primeira reunião e é a grande preocupação das autoridades brasileiras e paraguaias. Segundo David Lourenço, a idéia é retomar e atualizar o acordo de cooperação assinado pelos dois países em julho de 1996, que prevê ações conjuntas no combate ao tráfico ilícito de madeira e produtos florestais entre os dois países. Para que isso ocorra, Ibama e Infona irão acionar os Ministérios das Relações Exteriores de cada país para estabelecer um cronograma de ação e novas regras de atuação nesse combate conjunto.

"As autoridades paraguaias estão preocupadas com a intensidade dos desmatamentos que vêm ocorrendo naquele país", ressalta o superintendente do Ibama. Ele informa ainda que os paraguaios estimam em cerca de 90% as áreas remanescentes de Mata Atlântica existentes no Paraguai que já foram desmatadas ou estão em estado avançado de desmatamento, o que corresponde a cerca de metade do território paraguaio. Segundo as informações passadas ao Ibama na reunião, os dirigentes do Infona consideram a existência de dois grandes biomas no Paraguai: remanescentes de Mata Atlântica e Chaco Paraguaio, que corresponderia ao Pantanal.

http://www.ibama.gov.br/2010/05/ibama-e-paraguai-discutem-carvao-ilegal…

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