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Autor: Glauco Araújo
18 de Set de 2007
Avelino Nunes Macedo foi seguido depois que saiu de festa de formatura em escola. Em depoimento, três jovens teriam confessado a autoria do crime.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) vai acompanhar o inquérito policial instaurado para apurar a morte do índio xacriabá Avelino Nunes Macedo. O crime aconteceu na madrugada de domingo (16), em Marivânia (MG). Quatro jovens foram detidos em Manga, cidade vizinha ao local do crime.
Aloysio Guapindaia, presidente interino da Funai, disse ao G1 que a procuradoria jurídica da fundação vai monitorar a execução das punições aos responsáveis pela morte do índio xacriabá. "Queremos que eles sejam punidos como manda a lei."
Segundo a polícia, o índio xacriabá foi seguido pelo grupo de jovens depois de sair da festa de formatura de alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Thomaz Gonzaga, de Marivânia.
"Avelino teria esbarrado no grupo de agressores, que tentou arrancar a roupa dele. Ele reagiu e foi linchado pelos estudantes. Felizmente uma pessoa viu tudo e avisou a polícia", disse Manoel Rocha, administrador substituto da Funai em Governador Valadares, responsável pela área onde vive a tribo xacriabá.
Em depoimento ao delegado regional Airton Alves Almeida, responsável pelo inquérito do caso, apenas três jovens teriam confessado a participação no crime. Um dos adolescentes foi liberado.
O enterro do índio deve acontecer nesta terça-feira (18)
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