Em breve estaremos pagando impostos para usufruir da Amazônia

O Fundo Amazônico, com grande maioria dos recursos financeiros vindos de países estrangeiros, teoricamente pretende incentivar projetos que protejam a floresta e evitem mais desmatamento. Teoricamente. Na realidade, quando a Noruega investe 1 bilhão de dólares e um banco alemão mais 52 milhões de reais, sabe-se o que há por trás de todo esse "amor" pela nossa floresta. É o mesmo tipo de sentimento que move um empresário inglês que já comprou terras dentro da Amazônia que, somadas, representam mais que a área do seu país. Todos de olho em nossas riquezas, todos querendo "internacionalizar" a Amazônia. E nossos governantes, uns por pureza ideológica, outros por safadeza mesmo, vão se deixando levar pelo canto da sereia. A continuar esse aparente poço de bondade, vindo de abarrotados cofres de diferentes países, dentro em breve nós, brasileiros, teremos mesmo muito pouco a ver com o direito de comandar e gerir a mais rica região do Planeta.

Fundos que se criam todas as semanas, ONGs que tomam conta da floresta e decidem, há muito tempo, como ela deve ser gerida; entidades, inclusive ligadas à igreja católica que isolam áreas dentro de reservas indígenas onde só estrangeiros entram (em seu próprio território nacional, brasileiros só podem passar durante algumas horas do dia) são uma realidade incontestável.

Daqui a muito pouco tempo, quando a gente acordar, estaremos pagando imposto aos estrangeiros por poder respirar o ar da nossa Amazônia; teremos que pagar pesados tributos para usufruir de nossas riquezas naturais, que serão deles; veremos a floresta ser utilizada em benefício do capital e dos povos de países distantes, que já destruíram há muito seu meio ambiente e agora vem aqui, qual sanguessugas, pegar o que não é seu. Parece loucura. Não é. Parece paranóia. Não é. A verdade é que eles estão chegando e tomando conta. Com apoio das nossas autoridades.

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