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05 de Ago de 2021
Projeto foi aprovado em segunda votação na Casa nesta quinta (5) e segue para apreciação do Executivo, que pode vetar ou sancionar a lei.
A Câmara de Uberlândia aprovou, na sessão ordinária desta quinta-feira (5), o projeto de lei que cria no Município o "Dia da Mulher Indígena". A proposta de autoria a vereadora Cláudia Guerra (PDT) passou pelo crivo dos parlamentares em segunda votação e agora segue para apreciação do Executivo, pode vetar ou sancionar a lei.
Conforme a proposição, a data deve ser incluída no Calendário Oficial do Município de Uberlândia no dia 5 de setembro de cada ano.
"O Dia Municipal das Mulheres Indígenas tem como objetivo reconhecer e valorizar a importância delas na busca por justiça, pela valorização da cultura, da memória e pela defesa dos direitos individuais e coletivos. O nosso município ganha muito ao reconhecer e valorizar a memória e as tradições de resistência, ações das mulheres indígenas", explicou a autora.
O vereador Cristiano Caporezzo (Patriota) foi o único que votou contrário ao projeto de lei.
"Sou contrária a esse projeto porque é uma pauta identitária e a gente vai vencer o racismo quando a gente focar na pessoa humana não em ficar criando dia da mulher indígena, da mulher branca, da mulher mulata. Até abriria aqui espaço para a mulher mulata, porque é a cara do Brasil. Mas, de qualquer maneira, tem que homenagear as mulheres e não a mulher indígena ou sair especificando por etnia", explicou Caporezzo para o voto contra a proposta.
Caporezzo e outros quatro vereadores também foram contra a criação do "Dia Marielle Franco - Dia de Enfrentamento às Violências Contra as Mulheres Negras", que foi votado nesta quinta. O parlamentar ainda gerou polêmia ao dizer as razões dele para se posicionar contra o texto e para que não seja homenageada a ex-vereadora do Rio de Janeiro.
https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2021/08/05/criacao-do…
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