Gazeta de Alagoas (Maceió - AL)
03 de Fev de 1993
O Cimi, que acompanha de perto a situação da etnia Xokó há mais de 20 anos, se preocupa com o clima de tensão que ronda a área indígena em Porto da Folha. Um dos coordenadores do órgão teme que a violência do conflito pela posse da terra acabe levando a etnia à extinção. A área reclamada pelos Xokó, de 4200 hectares, já foi homologada desde 1991, mas até agora os fazendeiros não foram indenizados pelas benfeitorias realizadas. Representantes do órgão acreditam que as principais causas dessa situação são a demora da burocracia do governo federal e a falta de empenho da Polícia Federal.
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.