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Cheias em rios do Amazonas deixam 33 cidades em emergência

O Globo, O País, p. 10
07 de Mai de 2012

Cheias em rios do Amazonas deixam 33 cidades em emergência
Estado ativa plano de resposta a desastres, que terá R$ 8 milhões do Ministério da Integração

NAUS. Mais de 10 mil pessoas estão desabrigadas em Manaus por conta da cheia do Rio Negro, provocada pelas fortes chuvas que caíram na região nos últimos dias. Segundo a Defesa Civil do Município, até a tarde de ontem 1.810 casas já haviam sido alagadas em pelo menos três setores da capital amazonense. Os bairros mais afetados eram os da Glória, de Presidente Vargas e São Raimundo.
Além de Manaus, outros 32 municípios também decretaram situação de emergência. A Defesa Civil do Amazonas calcula que 74 mil famílias tenham sido afetadas pelo alto nível das águas, que também atinge o rio Solimões, outra afluente do Rio Amazonas. Em Benjamim Constant, na região oeste do estado, o rio subiu 13,74 metros, 9 centímetros a menos do que a marca histórica registrada durante as cheias de 1999. Em Parintins, a 370 quilômetros de Manaus, a alta foi de 9 metros.
O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) prevê mais chuvas no estado, e o Corpo de Bombeiros estadual já pôs em ação a Operação Enchente 2012. Assim, vem se dividindo entre a remoção de famílias em áreas de risco, a retirada de entulhos às margens dos igarapés, a distribuição de madeiras para a construção de pequenas pontes e marombas e a orientação da população local sobre como agir frente os alagamentos.
O governo do Amazonas informou ontem que todas as famílias que abandonaram suas casas foram encaminhadas à Secretaria Estadual de Assistência Social e que já está em vigor o Plano Emergencial de Resposta a Desastres. Esse plano tem, entre outros poderes, o de liberar a emissão do cartão Amazonas Solidário. Popularmente conhecido como "cartão enchente", ele dá R$ 400 às pessoas que tenham sido comprovadamente prejudicadas pelas águas e cadastradas pelo governo. A iniciativa exigirá um investimento de R$ 20 milhões, e o Ministério da Integração Nacional, que prometeu enviar quatro técnicos para coordenar as operações que envolvam o governo federal, as Forças Armadas e o Ministério da Saúde, já anunciou um aporte de R$ 8 milhões. (Com informações do site G1)

O Globo, 07/05/2012, O País, p. 10

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