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Chega pra lá!

Brasil Norte-Boa Vista-RR
07 de Mai de 2004

Mozarildo classifica a reportagem como ameaça ao Brasil
O senador Mozarildo Cavalcanti criticou sugestão feita aos países industrializados pela revista inglesa The Economist, de evitar a importação de carne e soja provenientes do Brasil, sob o argumento de que as pastagens e plantações estariam "comendo" a floresta amazônica. A seu ver, a reportagem pode ser vista como mais uma ameaça à expansão do agronegócio brasileiro, que cresceu mais de 7% no ano passado e registrou, nos primeiros nove meses de 2003, um superávit de US$ 18 bilhões.
A matéria da revista foi rapidamente divulgada em várias partes do mundo por ONGs ligadas à área de meio-ambiente. Ele ressaltou que as pastagens e plantações de soja se restringem à área da Amazônia Legal destinada ao agronegócio e que existem ainda, na região, 100 milhões de hectares a serem utilizadas para a produção, sem prejuízo das populações indígenas e do meio ambiente.
Mozarildo alertou para as disputas comerciais entre as nações, especialmente no setor agrícola, são muito fortes. Ele recordou que os países industrializados gastam, atualmente, cerca de R$ 1 bilhão por dia em subsídios a seus agricultores.
- Não podemos ser ingênuos e não nos podemos deixar levar pela emoção, pela história mal contada, por um discurso politicamente correto que, a bem da verdade, nada mais representa que a defesa de interesses escusos - afirmou Mozarildo.
Na opinião do senador, a atuação das "aparentemente desinteressadas" ONGs ligadas às questões ambiental e indígena pode estar influenciada por "pensamentos menos conscientes ou nobres". Ele observou que o Brasil, cujas novas fronteiras agrícolas se encontram nas regiões Norte e Centro-Oeste, poderá em breve ultrapassar os Estados Unidos e tornar-se o maior produtor mundial de soja.

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