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Brasileiro está mais consciente

O Globo, Economia, p. 27
07 de Jun de 2012

Brasileiro está mais consciente
Preservação ambiental está em 6o lugar entre as preocupações, mostra pesquisa

Flávia Milhorance
flavia.milhorance@oglobo.com.br

Os brasileiros estão mais conscientes da importância da preservação do meio ambiente. O termo apareceu em sexto lugar (13%) no ranking dos principais problemas apontados pela população, e o índice é mais que o dobro (5%) do registrado em 1997. Os que estão no topo da lista são: saúde (81%), criminalidade (65%), desemprego (34%), educação (32%) e políticos (23%). Os dados fazem parte da pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável", realizada pelo Ministério do Meio Ambiente. O estudo abordou em abril 2.201 entrevistados de todas as regiões, com diferentes níveis de escolaridade e de renda.
- Os resultados são bastante expressivos - avaliou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante o lançamento do estudo. - Em 1992 (ano da Rio 92), o meio ambiente sequer aparecia na lista de prioridades.
Segundo o levantamento, o meio ambiente está em primeiro lugar na lista dos motivos de orgulho do brasileiro, com 28%. Para 65% dos entrevistados, a sobrevivência é a principal razão para preservá-lo.
- Este é um ponto positivo, porque as pessoas começam a entender que a importância não se deve apenas à preservação de animais e plantas - disse Samyra Crespo, secretária da Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Meio Ambiente.

Quase 80% não sabem o que é Rio+20
No entanto, 11% dos brasileiros disseram não haver problema ambiental no país. Em 1992, o índice era de 47%. Entre os problemas ambientais listados, está o desmatamento, com 67%, seguido da poluição dos rios, lagos e outras fontes de água, com 47%. Poluição do ar, aumento do volume do lixo e camada de ozônio vêm em seguida.
A pesquisa revelou que 78% não sabem o que é a Rio+20, evento que ocorre semana que vem. Perguntada se o índice era baixo, a ministra rebateu:
- Considerando que estamos falando de todo o Brasil, este índice não é baixo. Estamos falando de 22%, o que representa pelo menos 40 milhões de pessoas. Acho o número muito bom.

O Globo, 07/06/2012, Economia, p. 27

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