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BR 317 cruzando terras indígenas e ameaçando culturas

Coiab - http://www.coiab.com.br/
15 de Jun de 2011

Ligando o município de Boca do Acre, no Sul do Amazonas à Rio Branco, capital acreana, a BR 317 vem a 50 anos trazendo além do barulho dos automóveis, mudanças drásticas na vida dos povos indígenas que são diretamente afetados pela obra.

"Os grandes empreendimento que afetam os povos indígenas na região amazônica sempre acontecem para beneficiar o capitalismo, os poderosos donos do poder. A porta da destruição da Amazônia é aberta pela pecuária extensiva que assola a região de Boca do Acre", explica Marcos Apurinã, coordenador geral da COIAB.

No dia 09 de junho a liderança da COIAB participou de uma reunião com as lideranças dos povos afetados pela Rodovia. A reunião foi realizada na aldeia Camicuã, do povo Apurinã do Amazonas.

Os coordenadores da OPIAJBAM -Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamandi de Boca do Acre, Geraldo Apurinã e Francisco Apurinã deram início, a abertura da reunião com apresentação das lideranças das terras indígenas diretamente afetadas. O evento também contou com a presença de lideranças do povo Jamamandi, de representantes da SEIND,FUNAI,KANINDÉ, IIEB,CNS e STR.

A OPIAJABAM encaminhará um documento a COIAB para que ela possa acionar os órgãos federais e estaduais envolvidos diretamente na questão da BR 317, para que recebam uma comissão da OPIAJABAM e parceiros em Brasília, para tratar de assuntos de Recursos de compensação ambiental, para os estudos complementares e assinatura do termo de ajuste de conduta (TAC) junto ao Ministério Público. Após o retorno das lideranças, serão repassadas as informações da referida reunião para às comunidades.

De acordo como Marcos Apurinã, é preciso que sejam respeitados os direitos dos povos indígenas e estes sejam indenizados por tantas décadas de destruição em seus territórios.

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