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ATL/MS: situação dos direitos dos povos indígenas

Coiab - www.coiab.com.br
Autor: Letícia Campos
18 de Ago de 2010

Marcos Apurinã, coordenador geral da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) afirmou, durante o painel de discussão sobre a situação dos direitos dos povos indígenas e da política indigenista, que as conquistas do movimento indígena só aconteceram em função de uma trajetória de luta.

Essa agenda faz parte da sétima edição do Acampamento Terra Livre Nacional, que iniciou ontem (16), na cidade de Campo Grande/MS.

Cerca de 500 lideranças indígenas já estão no local do evento e participam, até o dia 19 de agosto de 2010, das atividades previstas na programação.

No debate da tarde dessa terça-feira o promotor do Ministério Público Federal de Campo Grande, Marco Antônio Delfino de Almeida e dirigentes do movimento indígena regional e internacional falaram sobre a questão de criminalização e discriminação dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul.

De acordo com Marco Antônio a situação do estado é muito grave e o problema se estende desde muitos anos. "Mato Grosso do Sul é o segundo estado que concentra maior número de indígenas, mas apenas meio porcento da área total do estado é ocupada por terras indígenas, o que demonstra uma grande desorganização social".

Marco Antônio afirmou que o Acampamento terra livre é uma mobilização importante no sentido de mostrar a realidade que estava oculta a todos.

Várias lideranças indígenas da região foram ouvidas e a maioria apelou para que os órgãos governamentais respeitem os direitos dos povos indígenas garantidos pela Constituição Federal.

Marcos Apurinã desabafou que a justiça no Brasil é lenta e demorada e solicitou apoio por parte do Ministério Público Federal.

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